Uma viagem dos familiares de Mauro Cid, ex-ajudante de ordens do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), aos Estados Unidos levou a Procuradoria-Geral da República (PGR) a acionar o Supremo Tribunal Federal (STF) em busca de novas medidas contra o tenente-coronel. Cid foi alvo de uma operação de busca e apreensão na manhã desta sexta-feira (13/6), após uma manifestação enviada ao ministro Alexandre de Moraes pelo procurador-geral Paulo Gonet.

De acordo com a PGR, em maio deste ano, os pais, a esposa e as filhas de Cid deixaram o Brasil com destino a Los Angeles, nos Estados Unidos. O grupo embarcou em um voo com escala no Panamá. A ausência de registro oficial da saída de uma das filhas levantou suspeitas.

Além disso, a Procuradoria afirmou ter indícios de que os familiares poderiam estar tentando obter aportes por meio de outras embaixadas.

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Gonet chegou a pedir também a prisão do militar e do ex-ministro do Turismo Gilson Machado Neto, mas apenas a última foi autorizada por Moraes. Gilson Machado foi preso pela Polícia Federal na manhã de hoje, em Recife. A suspeita é de que ele teria atuado para ajudar Mauro Cid a obter um aporte português, o que poderia facilitar uma eventual fuga do país.

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